Os riscos da automedicação, prática bastante comum no hábito dos brasileiros

É comum quando você começa a tossir ou espirrar descontroladamente, e logo em seguida alguém te dizer “eu conheço um remédio ótimo pra isso” ou “sei de uma receita infalível para acabar com essa tosse”. Receitas caseiras existem, e alimentos podem até ser anti inflamatórios naturais poderosos, mas quando a automedicação envolve remédios quimicamente modificados os efeitos podem ser reversos.

De acordo com a Pesquisa “O Comportamento da Dor do Paulista” realizado pelo Instituto de Pesquisa Hibou em 2014, o cidadão que vive na região Sudeste se automedica indiscriminadamente e sem medo de eventuais consequências. Somente 8% dos entrevistados não se automedicam em uma situação de dor.

Vários especialistas apontam que o uso frequente de medicamentos sem prescrição médica resulta, a longo prazo, em uma dependência do organismo para com o medicamento em questão, e seus efeitos benéficos podem ser banalizados pelo organismo com o tempo, exigindo consequentemente quantidades cada vez maiores para surtir o resultado esperado.

Podemos citar também algo corriqueiro, que acontece com quem se automedica é a sensação de alívio imediato porém paliativa, ou seja, que não cura realmente de fato mas esconde seus sintomas temporariamente. Isso pode ser perigoso pois na verdade a enfermidade pode estar ganhando força por não ser totalmente aniquilada e com isso seus sintomas podem ser atenuados.

Por isso, é importante ingerir medicamentos com a devida prescrição médica pois apenas este profissional tem o aval para dizer o que realmente se precisa para se curar de fato. Outro ponto que deve ser levado em consideração é a manipulação adequada dos medicamentos sabendo que cada organismo reage de uma forma de acordo com a quantidade dos químicos. O que pode ser bom para uns, para outros pode ser facilmente rejeitado.

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