Como voltar a uma rotina saudável após constatado a obesidade

A obesidade é uma doença que não precisa de exames clínicos para ser detectada, porém é necessário fazer acompanhamento para descobrir quais problemas de saúde foram ocasionadas por ela. Quando o peso corporal ultrapassa 15% do peso médio já é necessário começar a mudança de hábitos para uma rotina mais saudável. O IMC (Índice de Massa Corporal) ajuda a saber, exatamente, a porcentagem do seu peso de acordo com sua altura. Mas por ele, não é possível detectar a quantidade de massa magra e gordura, pois mesmo pessoas magras podem ter alto nível de colesterol.

Os fatores que causam obesidade podem ser genéticos, hormonais, decorrentes de má alimentação ou sedentarismo. Entre as principais doenças ocasionadas pela obesidade estão diabetes, colesterol alto e hipertensão, além desses, é necessário ficar vigilante com problemas cardiovasculares, ósseos e articulares, síndrome metabólica, insônia, depressão e ansiedade, doenças respiratórias, distúrbios hepáticos, anorexia e bulimia, problemas cutâneos e no caso de obesidade infantil, se prolongar para a vida adulta.

A primeira forma de começar o tratamento é a aceitação de que é necessário a mudança de hábito acompanhada de um especialista, sendo ele, pediatra, endocrinologista, nutrólogo ou nutricionista. A busca do primeiro diagnóstico será a causa. Quando já há ocorrência na família, pode ser passado geneticamente como um problema contínuo agregada a má rotina alimentação e falta de exercícios. O sedentarismo causa os mesmos efeitos e nem sempre é um fator genético. Os distúrbios hormonais precisam de um maior cuidado com o especialista correto. Fatores psicológicos como estresse e uso de remédios com corticoide também podem causar obesidade.

Dicas de alimentação, exercícios e rotina

Caso seja necessário o uso de medicamentos é preciso ter consciência que isso não substitui uma rotina saudável, boa alimentação e exercícios. O prazer para a prática de fazer exercícios físicos pode ser estimulado com uma rotina de academia e um bom personal trainer ou com rotinas menos formais, como aulas, situações que em vez de ir pro trabalho de carro ou ônibus, começar a ir de bike. Iniciar mais percursos a pé, começando com idas aos supermercados e estendendo para lugares mais longes. Lembrem-se que a rotina deixa o percurso mais fácil!

Se for encaminhado para cirurgia, saibam que isso não significa que se manterá para sempre no mesmo peso sem a mudança de hábitos.

Na alimentação, esqueça os sucos e invista em frutas, legumes e vegetais. Suco é um concentrado de frutose que ainda é açúcar, além da perda de fibras. Deixe de lado alimentos com açúcar, sódio e gorduras como os biscoitos, bolachas e refeições industrializadas. Produtos industrializados, além de conter muitas calorias, não tem quase nada de nutrientes. O problema não é comer fora, é possível entender que o tempo seja corrido para algumas atividades domésticas, mas que tal dar preferência para lugares com comidas “naturebas”, com gostinho de casa mesmo, ou mesmo, todas aquelas coisas saudáveis que nunca teve tempo de preparar em casa? Outra dica importante é comer pouco e várias vezes ao dia.

Dicas para obesidade infantil

A criança faz birra nas refeições? Seja firme! Não dê outros alimentos menos nutritivos para compensar o almoço com verduras e proteínas. Não é necessário forçar a criança a comer, quando ele, ou ela, estiver com fome irá comer.

Não faça alardes ao apresentar um novo alimento, isso deixa a criança com expectativas e mais tendenciosa a recusar o alimento.

Não recompense a criança por fazer o certo, isso é um método distorcido para incentivar algo que deve ser rotineira e natural. Substitui a recompensa por elogios aos alimentos, de como é bom, de como te faz te sentir melhor. E lembre-se, que pais e familiares devem dar o exemplo. Para bebês que comem mais sopinhas, é difícil mudar toda a alimentação da casa igual do bebê, mas à partir do momento que começar a comer comidas mais sólidas, que tal deixar o bebê mais a vontade vendo que todos comem as mesmas coisas e que são boas mesmo assim? Isso evite disputas com relação a comida.

Mesmo assim ainda não deu certo? Pode ser o caso de começar a brincar com os alimentos, em forma de estrelinha e bichinhos ou pratos mais coloridos. As crianças se sentem mais estimuladas e será uma diversão e tanto para todos!

Caso seu filho esteja sofrendo bullying e a família não está conseguindo contorcer em casa, leve a criança para fazer acompanhamento com um especialista que poderá auxiliá-lo. Bullying não é brincadeirinha, e afeta a construção dos princípios da criança.

O importante não é deixar de comer, não é passar fome, não é simplesmente emagrecer, ser saudável é receber os nutrientes que o corpo precisa, é ter resistência para atividades físicas e viver cada momento feliz.

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